25.7.15

II - Estado da Arte

Numa vida de equilíbrio não há tempo!

Não há tempo para o desequilíbrio
que é ser escritor
Não há tempo para longas prosas
Ou p'ra chorar por amor 

Não há tempo para sofrer em vão
Nem para escutar o coração
Ou sequer procurar entender a dor dos outros...

Só há tempo para quem sente
Dor por coisas mundanas,
só há tempo pr' encher a mente
de preocupações justificadas. 

E que faz a alma então 
Quando o artista perde a inspiração?
Nada, a alma hiberna, até que
Para escrever não seja necessário tema.

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