Como a maioria das pessoas, também eu me vejo a refletir profundamente sobre o ano que está agora a acabar. Não sei se será sempre assim, mas para já encaro mesmo o anunciar de um novo ano como uma oportunidade para implementar coisas que quero implementar, mudar coisas que quero mudar e continuar a minha jornada.
Isto não significa obviamente que o virar de página de um ano para o outro seja a única altura em que eu pense em mudanças, porque desde há três anos para cá, quando comecei a trabalhar mais no aperfeiçoamento pessoal e outras questões, que tenho vindo a (tentar) implementar melhorias (quase) todos os dias.
Para mim, os acontecimentos de maior relevo de 2015 foram:
- Começar a correr - Um dos meus objetivos para 2015 era voltar a fazer desporto regularmente. Nunca tive muito jeito para o desporto (sou muito descoordenada), mas pratiquei natação durante imensos anos e ballet durante alguns anos também. Com o início da universidade parei, mas comecei a sentir-me cada vez mais inerte, preguiçosa e pesada, daí que tenha decidido entrar num ginásio e no mês de Junho tenha começado a correr. Ainda não corro grande coisa, mas felizmente transformou-se num hábito regular e tenho muito orgulho nas minhas pequenas corridas.
- Viajar para 16 países diferentes - Este anjo viajei mais do que em qualquer outra altura da minha vida. Em Abril visitei Riga, Londres e Cambridge. Em Julho fui a Barcelona. Em Agosto fui a Bruxelas, Amesterdão, Berlim, Praga, Cracóvia, Viena, Salzburgo, Bratislava, Budapeste, Zagreb, Bled, Ljubljana, Zurique e Paris. Depois em Novembro fui à Índia e visitei Calcutá, Nova Delhi, Jaipur e Agra. Viajar traz-me sempre um sentimento agridoce, de liberdade e saudade, principalmente quando o faço sozinha.
- Liderar projetos - Em todos os testes psicotécnicos e de personalidade que fui realizando sempre me foram atribuídas qualidades de liderança. Acho que tenho potencial, mas um potencial que tem de ser desenvolvido com muita persistência e determinação, porque um dos meus pontos fracos é precisamente o relacionamento pessoal. No entanto, durante este ano tive oportunidade de ser eleita para líder a nível europeu de um projeto que me tem desafiado continuamente e me tem feito ver que a motivação oscila imenso, que os e-mails acumulados na caixa de entrada dão de facto uma dor de cabeça horrível, e que nem sempre é fácil fazer a gestão de conflitos e transmitir motivação a uma equipa.
Foi um ano mesmo bom. Acho que estou mais estável emocionalmente. Os principais obstáculos centraram-se, como sempre, nas minhas dúvidas quanto ao que quero fazer profissionalmente e também na minha relação com as pessoas no geral. Sinto sempre uma enorme solidão, mas também sinto dificuldades em empatizar com as pessoas e em criar ligações duradouras. Problemas de primeiro mundo, felizmente.
Para mim, os acontecimentos de maior relevo de 2015 foram:
- Começar a correr - Um dos meus objetivos para 2015 era voltar a fazer desporto regularmente. Nunca tive muito jeito para o desporto (sou muito descoordenada), mas pratiquei natação durante imensos anos e ballet durante alguns anos também. Com o início da universidade parei, mas comecei a sentir-me cada vez mais inerte, preguiçosa e pesada, daí que tenha decidido entrar num ginásio e no mês de Junho tenha começado a correr. Ainda não corro grande coisa, mas felizmente transformou-se num hábito regular e tenho muito orgulho nas minhas pequenas corridas.
- Viajar para 16 países diferentes - Este anjo viajei mais do que em qualquer outra altura da minha vida. Em Abril visitei Riga, Londres e Cambridge. Em Julho fui a Barcelona. Em Agosto fui a Bruxelas, Amesterdão, Berlim, Praga, Cracóvia, Viena, Salzburgo, Bratislava, Budapeste, Zagreb, Bled, Ljubljana, Zurique e Paris. Depois em Novembro fui à Índia e visitei Calcutá, Nova Delhi, Jaipur e Agra. Viajar traz-me sempre um sentimento agridoce, de liberdade e saudade, principalmente quando o faço sozinha.
- Liderar projetos - Em todos os testes psicotécnicos e de personalidade que fui realizando sempre me foram atribuídas qualidades de liderança. Acho que tenho potencial, mas um potencial que tem de ser desenvolvido com muita persistência e determinação, porque um dos meus pontos fracos é precisamente o relacionamento pessoal. No entanto, durante este ano tive oportunidade de ser eleita para líder a nível europeu de um projeto que me tem desafiado continuamente e me tem feito ver que a motivação oscila imenso, que os e-mails acumulados na caixa de entrada dão de facto uma dor de cabeça horrível, e que nem sempre é fácil fazer a gestão de conflitos e transmitir motivação a uma equipa.
Foi um ano mesmo bom. Acho que estou mais estável emocionalmente. Os principais obstáculos centraram-se, como sempre, nas minhas dúvidas quanto ao que quero fazer profissionalmente e também na minha relação com as pessoas no geral. Sinto sempre uma enorme solidão, mas também sinto dificuldades em empatizar com as pessoas e em criar ligações duradouras. Problemas de primeiro mundo, felizmente.
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