no mar dos teus olhos
vi-me a navegar perdida
carregando comigo uma alma
que julguei estar adormecida
e no escuro da madrugada
agarraste-me a cintura
roubaste-me uns dez beijos
aparecendo em boa altura
ébrio me disseste
que sóbrio me quiseste
e escaparam as palavras
ensina-me a beijar
o meu coração dormente
órgão vivo que não mente
pensava para si
ensina-me a amar
e quando aos teus ouvidos
te fiz escutar os meus medos
respondeste-me serenamente
a mão me afagando docemente
"...vai durar"
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