3.12.17

Erasmus na Suécia - Dia 110 (Helsínquia)

Finalmente colocando-vos em dia.

Comecei o dia de sábado bem cedo. Acordei às 3h45 e, visto que já tinha tomado banho no dia anterior, foi só arranjar forças para tirar o pijama, colocar a roupa que já tinha previamente escolhido, comer qualquer coisa, fazer a cama e sair de casa.

Caminhei até à estação de Borås. 
 Estavam - 5 graus. Fresquinho, Fresquinho. Lá esperei uns bons 10minutos até que chegasse o autocarro, e depois fui o caminho até ao aeroporto a conversar por mensagens com o Francisco, que se encontrava também em viagem (aliás, ele tinha acabado de chegar a Helsínquia, eu é que ainda tinha um longo caminho pela frente!).

Cheguei ao aeroporto de Gotemburgo às 5h05, e depois foi o processo habitual até apanhar um voo para Copenhaga, onde tive uma hora de escala novamente até ao voo para Helsínquia, que se atrasou uma boa meia hora. O Francisco, enquanto esperava por mim, foi dormindo num banco... Mas antes de ele assentar, ainda o convenci a ir à loja dos Moomin oficial no aeroporto de Helsínquia para me comprar uma caneca e um íman dos Moomin (aqueles bonequinhos animados finlandeses muito populares de que já tinha falado...).

Era suposto chegar às 10h45, mas só aterrei às 11h20. Reencontro animado do costume, e lá seguimos para o comboio em direcção ao centro de Helsínquia. Toda a viagem de comboio foi feita a olhar para janela... Um dia de sol, e tudo branquinho... O oposto de Borås, que tem dias cinzentos 90% das vezes.

Mal chegámos, colocámos as malas no cacifo da estação, e fomos explorar a cidade. Rapidamente descobrimos a praça principal, com a Catedral de Helsínquia, branca e imponente, a marcar a paisagem. A praça estava repleta de banquinhas, constituindo um dos vários mercados de Natal da cidade. Bebemos glögg, que eles também têm aqui, e comemos bolachas de gengibre.

De seguida fomos ver a Catedral Ortodoxa (Catedral Uspenski), uma das heranças da presença da antiga União Soviética, completamente diferente da anterior, e igualmente linda. Aproveitando o facto de estarmos na zona portuária, fomos até ao Old Market Hall, e estivemos também a explorar as banquinhas interiores, que vendiam todo o tipo comida.

Uma vez que ainda era relativamente cedo (13h30), e o nosso comboio para Rovaniemi era apenas às 18h50, decidimos apanhar um ferry até Suomenlinna, um conjunto de ilhas à beira de Helsínquia, que serviram como fortificação durante a era sueca. Compensou imenso! Fica tudo muito bonito, assim coberto de neve, e aproveitámos para tirar imensas fotos e ver o pôr do sol. (Claro que o frio era também imenso.)

Voltámos para Helsínquia às 15h40 (já estava a anoitecer), e às 16h decidimos ir a pé até à Temppeliaukio kirkko, uma igreja luterana com a particularidade de ser construída escavada numa pedra, o que lhe confere uma acústica e beleza únicas. Estivemos lá cerca de meia hora, e depois voltámos a ir a pé até ao restaurante que escolhemos para o jantar, às17h30: Friends & Brgrs, uma cadeia de hambúrgueres finlandesa com opção vegan e onde tudo é feito no local. Gostámos muito e soube mesmo bem sentar num lugar quentinho depois de caminhar ao frio durante tanto tempo.

Fim do jantar, seguimos para a estação. Às 18h45 entrámos na carruagem do nosso comboio. Tínhamos comprado compartimentos-cama, para podermos dormir na viagem de doze horas, e supostamente estávamos em compartimentos separados, o Francisco num compartimento para homens (com duas camas) e eu num para mulheres (com duas camas também). Tivemos a enorme sorte dos nossos colegas de quarto serem também um casal, e então decidimos trocar, e cada casal ficou com um compartimento.
Os quartos são minúsculos!!, pelo que assim estávamos mais confortáveis.

Depois de nos habituarmos à acomodação, decidimos ir dormir relativamente cedo, por volta das 22h.


Nota: Aqui na Finlândia são mais duas horas que em Portugal...

Conto-vos o emocionante dia de hoje amanhã :)

Beijinhos,

Inês











2 comments:

  1. Linda viagem para um lindo reencontro. Estes reencontros vivi alguns, mas em clima quente: África onde esteve o meu marido 5 anos! Eram tão bons...sinto muitas saudades e preparem-se para sentirem o mesmo daqui a uns tempos. É muito bom para mais tarde recordar às vezes com lágrima no olho, normal, claro.
    Beijinhos, até já.
    PS: Fotos sempre de sonho!

    M. Laura

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